Abrigo clandestino para idosos é fechado no Rio de Janeiro

Policiais da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (Deapti), juntamente com a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, realizaram uma operação nesta quarta-feira (26) que resultou no resgate de sete idosos em um abrigo irregular no bairro de Paciência, zona oeste da cidade. Os moradores foram encontrados sozinhos e submetidos a condições precárias e insalubres. Como resultado, o local foi interditado.

De acordo com as autoridades, o abrigo não tinha autorização para operar como uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). No momento da intervenção, não havia equipe de atendimento disponível para realizar cuidados básicos, e evidenciou-se a péssima condição da infraestrutura e má conservação dos alimentos armazenados.

Irregularidades identificadas

O Instituto Municipal de Vigilância Sanitária confirmou que o estabelecimento operava de forma clandestina e sem a documentação necessária, como licença de funcionamento. Além disso, foram observadas condições precárias de higiene e estrutura. Estes fatores culminaram na interdição do local pela vigilância.

“Os responsáveis já foram identificados e enfrentarão acusações de exercício irregular de atividade, além de sujeitar os idosos a riscos à saúde”, relataram as autoridades.

Os idosos resgatados passarão por avaliação médica. Posteriormente, serão realocados em instituições apropriadas ou, quando possível, entregues aos cuidados de seus familiares.

Consequências legais

A ação resultou na identificação dos responsáveis pelo abrigo, que agora responderão por colocar em risco a saúde dos idosos. Esse tipo de operação reforça a responsabilidade das instituições em manter condições adequadas para seus residentes, respeitando as leis vigentes que protegem a população idosa.

As inspeções seguirão para garantir que estabelecimentos similares operem dentro das normativas legais e com cuidados adequados aos seus internos.

Espera-se que novas investigações sejam conduzidas para evitar a continuidade de operações ilegais que desrespeitem os direitos básicos de atendimento. As autoridades reafirmam o compromisso de monitorar as condições de acolhimento em todo o município, visando garantir um padrão digno de vida para os idosos.